sexta-feira, agosto 27

a espreita na noite clara lua na rua de ladrilhos ao som distante e distoante, quase que não se escuta a música e todo o resto dos sons. o resto. quase que caio e quase que sou: metade de um todo incompleto. estadias habituais em estado de árvore. fruição de um corpo máquina ambulante-ambulância de si. Na ruela, por vezes cinza e outrora aquarela, o entrelaçar de corpos escreve a história de não ser e tornar-se líquido límpido. em água-clara enlameada, edificamos os tijolos da breve estada dos prazeres: aleatórias paisagens e interfaces instantâneas.

2 comentários:

  1. Adoro a meneira como escreves e expõe teus pensamentos mais bem guardados. O mistério de algumas palavras me fazem viajar. Saudades de trocar frases e letras contigo. fique bem.

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  2. aqui o calor aquece a saudade e instaura a ausência. lá o mistério se edifica...

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